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Sintomas de gravidez psicológica em pets

A gravidez psicológica, ou pseudociese, é uma condição que pode afetar fêmeas não castradas, especialmente cães e gatos. Essa condição ocorre quando a cadela ou gata apresenta sinais físicos e comportamentais que imitam a gravidez, mesmo sem ter ocorrido uma fecundação. Os sintomas podem variar em intensidade, mas é importante que os tutores fiquem atentos às mudanças no comportamento e na saúde de seus pets.

Um dos principais sintomas da gravidez psicológica é a alteração no comportamento. As fêmeas podem se tornar mais carinhosas e protetoras, buscando constantemente a companhia de seus tutores. Por outro lado, algumas podem apresentar agressividade ou irritabilidade. Esse comportamento pode ser confuso para os donos, que podem não entender a origem dessas mudanças. É fundamental observar como o animal interage com outros pets e com pessoas da casa.

Além das mudanças comportamentais, as fêmeas podem apresentar sinais físicos como aumento das mamas e secreção mamária. Isso ocorre devido à alteração hormonal que simula a gravidez. Em alguns casos, a fêmea pode até criar um “ninho”, coletando objetos e se estabelecendo em um local específico da casa, como se estivesse se preparando para receber filhotes. Essa necessidade de aninhar-se é um instinto natural, que se intensifica durante a pseudociese.

Outra manifestação comum da gravidez psicológica é a mudança no apetite. Algumas fêmeas podem se tornar mais exigentes em relação à comida, enquanto outras podem perder o interesse pela ração habitual. É importante que os tutores mantenham uma dieta balanceada, evitando excessos ou restrições que possam prejudicar a saúde do animal. A consulta ao veterinário é recomendada para assegurar que não há problemas de saúde subjacentes.

Por fim, a gravidez psicológica é uma condição que pode causar estresse tanto para o animal quanto para os tutores. Compreender os sintomas e as necessidades da fêmea nesse período é essencial para garantir o bem-estar dela. Se os sinais persistirem ou se agravarem, é sempre aconselhável buscar a orientação de um veterinário, que pode indicar as melhores práticas de manejo e, se necessário, discutir a opção de castração como forma de prevenir recorrências.

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